As manifestações na Cisjordânia ocupada ocorrem no contexto do chamado do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS), que pediu na sexta-feira o aumento da mobilização popular global neste domingo, 3 de agosto, contra a contínua agressão, o genocídio e a fome sistemática imposta pelo regime israelense a mais de dois milhões de palestinos na Faixa de Gaza.
“Que o domingo, 3 de agosto, seja um dia global de apoio a Gaza, Al-Quds (Jerusalém), Al-Aqsa e aos prisioneiros na Palestina, em lealdade e resposta ao chamado do mártir da Palestina e da nação, o líder Ismail Haniya (Abu Al-Abd)”, diz a nota do HAMAS.
De fato, na cidade cisjordaniana de Tulkarem, centenas de palestinos saíram às ruas neste domingo para exigir a libertação dos prisioneiros nas cadeias israelenses, denunciar o cerco que sufoca Gaza e o genocídio do povo palestino.
Em Nablus, na Cisjordânia, também foram registradas mobilizações contra a ofensiva militar israelense e o estrangulamento humanitário no território de Gaza.
Em Ramallah, cidade cisjordaniana sob administração palestina, uma concentração multitudinária respondeu ao chamado do HAMAS, apresentando três exigências: fim do bloqueio, cessar os bombardeios e liberdade para os detidos.
Desde 2 de março, as forças israelenses têm impedido a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Em 18 de março, romperam um cessar-fogo temporário e retomaram uma campanha amplamente descrita como genocida, com apoio político e militar dos Estados Unidos. Pelo menos 60.430 palestinos foram mortos e outros 148.722 ficaram feridos pela guerra israelense contra o enclave palestino, iniciada em 7 de outubro de 2023.
Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) e outras agências internacionais questionaram os reais motivos da suposta intervenção "humanitária" dos Estados Unidos.
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